CRIME RACIAL
Mulher é condenada por chamar frentista de "macaco" e agredi-lo em posto
Sentença por injúria racial e lesão corporal inclui pena de prisão e pagamento de R$ 5 mil em danos morais à vítima

A Justiça de Juara, no norte de Mato Grosso, sentenciou uma mulher pelos crimes de injúria racial e lesão corporal contra um frentista. A decisão da 3ª Vara Criminal do município estabeleceu uma pena total de um ano e três meses de prisão, além do pagamento de uma indenização de R$ 5 mil por danos morais ao trabalhador.
Ataque Começou Após Pergunta Sobre Pagamento
O caso, que foi levado à justiça pelo Ministério Público, ocorreu em agosto de 2022 em um posto de combustíveis da cidade. A confusão começou quando o frentista questionou a mulher sobre a forma de pagamento pelo abastecimento. A partir daí, uma discussão se iniciou e a agressora passou a proferir ofensas racistas.
De acordo com a denúncia, a mulher ofendeu a dignidade do trabalhador, chamando-o de "macaco" e "preto". Não satisfeita, a agressão verbal evoluiu para a física quando ela desferiu um soco na boca da vítima.
Punição por Dois Crimes
Ao analisar o caso, a Justiça acatou a denúncia do Ministério Público, que apontou a clara intenção da ré de ofender a vítima com base em sua cor. A condenação foi dividida em um ano de reclusão pelo crime de injúria racial e três meses de detenção pela lesão corporal, somando-se à reparação financeira de R$ 5 mil a ser paga ao frentista.
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