Caso Inusitado na Justiça
"Mãe" de Bebê Reborn Falsificou Procuração em Pedido de Licença-Maternidade, Revela Novo Desdobramento
Recepcionista de Salvador, que acionou a Justiça por licença para boneca hiper-realista, enfrenta agora alegação de falsidade documental e uso indevido de dados

Uma história inusitada vinda de Salvador, Bahia, envolvendo uma recepcionista que acionou a Justiça do Trabalho para obter licença-maternidade para cuidar de sua boneca hiper-realista "bebê reborn", ganhou um novo e surpreendente desdobramento. O caso, que já chamava atenção pela natureza do pedido, agora está marcado por uma alegação de falsidade documental e uso indevido de dados de advogado.
A recepcionista de uma empresa de negócios imobiliários havia solicitado uma licença de 120 dias e o recebimento de salário-família para dedicar-se aos cuidados de sua bebê reborn, chamada Olívia.
Segundo a defesa da recepcionista, para ela, a boneca representa um filho em todos os aspectos, sendo fruto de "entrega emocional", "investimento psíquico" e "comprometimento afetivo" semelhantes aos da maternidade biológica.
A mulher alegou que, ao comunicar sua condição de "mãe" e solicitar a licença, foi alvo de zombarias pela gestão e colegas, e enfrentou uma "negação absoluta de direitos". Representantes da empresa teriam afirmado que ela "precisava de psiquiatra, não de benefício".
Diante da negativa, a recepcionista ingressou com a ação trabalhista no valor estimado de R$ 40 mil. Além da licença-maternidade e salário-família, a trabalhadora busca a rescisão indireta do contrato de trabalho, verbas rescisórias e uma indenização por danos morais de R$ 10 mil. O novo desdobramento, com a alegação de falsificação de procuração, adiciona uma camada de complexidade ao caso, que continua em análise pela Justiça da Bahia.
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