• Technologia  •  10/09/2024  •  um ano atrás

60 países apoiam projeto para uso de IA nas forças armadas; China decide não participar

A cúpula sobre IA Responsável no Domínio Militar (REAIM) em Seul, a segunda do gênero, segue a realizada em Haia no ano passado

60 países apoiam projeto para uso de IA nas forças armadas; China decide não participar

A cúpula sobre IA responsável no domínio militar (REAIM) em Seul reuniu cerca de 60 países que apoiaram um "plano de ação" para o uso responsável da inteligência artificial nas forças armadas. A China, no entanto, não apoiou o documento. O ministro da Defesa da Holanda, Ruben Brekelmans, destacou que o plano deste ano é mais orientado para a ação, com foco em questões como avaliação de risco, controle humano e medidas para construir confiança.

O documento ressalta a importância de evitar o uso da IA por grupos terroristas para a proliferação de armas de destruição em massa, e a necessidade de manter o controle humano no emprego de armas nucleares. A cúpula, coorganizada por Holanda, Cingapura, Quênia e Reino Unido, visa garantir que as discussões sejam equilibradas entre as várias partes interessadas.

Embora a China tenha participado da cúpula, não apoiou o documento, refletindo as diferenças de opinião entre as partes. O ministro da Defesa holandês reconheceu que nem todos os países estão dispostos a cumprir as regras, e destacou a importância de abordar esse dilema complexo.

O próximo local e data da cúpula ainda estão em discussão. Na Assembleia Geral da ONU em outubro, as autoridades sul-coreanas planejam iniciar discussões sobre IA no domínio militar com base no documento. Giacomo Persi Paoli, do Unidir, enfatizou a importância do engajamento contínuo entre os países para mitigar os riscos relacionados à IA no campo militar.
 


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